Hoje em dia um smartphone é tão comum na vida das pessoas quanto o relógio de pulso era há alguns anos. Com a facilidade de contar com diversas funcionalidades sem abrir mão da praticidade de ter tudo isso ao alcance da mão, os tablets e smartphones se tornaram quase que uma extensão do nosso próprio corpo.

Segundo a [plataforma de dados](https://www.consumerbarometer.com/en/trending/?countryCode=BR&amp;category=TRN-NOFILTER-ALL) do Google, no Brasil o uso de smartphone e tablets foi de cerca de 15% em 2012 para 70% em 2017. Em 2015 também foi anunciado que a quantidade de [pesquisas feitas no Google via dispositivo mobile superou aquelas feitas via desktop](https://canaltech.com.br/mercado/pesquisas-no-google-feitas-por-aparelhos-moveis-superam-as-de-desktop/). 
Com esses dados em alta, não é mais possível ignorar a necessidade de se ter um site devidamente adaptado para dispositivos mobile.

Antes de mais nada, é importante entender a diferença entre um site mobile e um responsivo. O mobile consiste em ter uma plataforma separada daquela na qual é montada a versão desktop do site. Um bom exemplo disso, é a [versão mobile](https://m.facebook.com/) do facebook, que se encontra em um domínio diferente do comum utilizado em [desktops](https://facebook.com/). 
Convenhamos que manter duas plataformas é um trabalho e tanto, não é mesmo?

Por outro lado, os sites responsivos são estruturados de forma que seja possível reconhecer e se adaptar a qualquer dimensão de tela, ou seja, um único site para todos os dispositivos sem qualquer distorção do conteúdo publicado. Dessa forma, a manutenção também se torna muito mais prática.

Agora sabendo a importância e a diferença de um site responsivo e um mobile, veja abaixo outros 5 motivos pelos quais você deveria ter um site responsivo:

- **SEO**

Possuir uma mesma URL para todos os dispositivos melhora o rankeamento e a visilbilidade do site, já que facilita a busca. Isso ocorre porque o Google dá preferência para sites responsivos, ao invés dos modelos mobile ou ainda os que não possuem nenhuma adaptação, pois assim é garantida uma boa experiência para o usuário independente do dispositivo que ele esteja usando.

- **Mais rapidez**

Quando o site é adaptado ao tamanho da tela na qual ele está sendo aberto o peso da página também muda, e com isso sua velocidade de carregamento. Esse fator tem impacto crucial na hora de definir se o usuário continua na sua página ou não, pois cerca de 40% deles não espera nem 3 segundos até desistir de carregar a página.

- **Facilidade de compartilhamento = maior engajamento**

Quantas vezes você acessa as redes sociais por dispositivos móveis? E quantas via desktop? Tendo isso em mente, você já deve ter percebido como é muito mais fácil compartilhar conteúdo pelo smartphone do que pelo notebook, por exemplo. Isso acontece porque a integração entre apps de redes sociais e links externos é muito mais prática e intuitiva no smartphone, e quanto mais fácil de compartilhar um link, maiores as chances do usuário fazer isso.

![5 motivos para você ter um site responsivo](https://flowlab.work/flow/2018/08/artigo-5-motivos-1024x669.jpeg)

- **Adaptação à dispositivos futuros**

Com a popularização da “wearable tech”, ou “tecnologias vestíveis”, como os relógios inteligentes, fica a clara a tendência para as telas do futuro: cada vez menores. Um site responsivo tem maiores chances de se adaptar à essas telas sem um grande impacto em sua estrutura. Por mais que ainda não estejamos projetando sites para caber no pulso, é importante ter essa necessidade em mente desde agora, para evitar uma transição mais impactante futuramente.

- **Melhor experiência para o usuário**

O último e mais importante tópico que você sempre deve ter em mente: a experiência do usuário. Uma boa ou má experiência faz toda diferença na hora de definir o valor que seu site agrega para o usuário. De acordo com o [Google Think Insights](https://www.thinkwithgoogle.com/marketing-resources/experience-design/speed-is-key-optimize-your-mobile-experience/), 29% dos usuários abandona imediatamente um site ou aplicativo se não ficar satisfeito com o que encontrar, e isso tem um impacto crucial na relação entre o cliente e seu produto.

Sabendo de tudo isso, você ainda se arrisca a passar mais um dia sem um site responsivo?

Se quiser saber mais sobre [experiência do usuário](http://www.estudioflow.com.br/ux/o-que-significa-experiencia-do-usuario/) ou o [impacto que um site mal estruturado por ter nas suas vendas](http://www.estudioflow.com.br/ux/seu-site-esta-atrapalhando-suas-vendas/), é só acompanhar os outros posts do blog da Flow!

5 motivos para você ter um site responsivo agora mesmo

#### O seu produto atende às necessidades de diferentes faixas etárias?

Dizem que o pior designer é aquele que produz para si mesmo. Em um mundo tão grande e diversificado, o bom designer de UI/UX reconhece a importância da acessibilidade e de oferecer uma boa experiência para pessoas de diferentes faixas etárias.

Por exemplo, enquanto as novas gerações já nasceram em meio a **smartphones** e **tablet’s** e têm uma facilidade peculiar para lidar com a tecnologia, a terceira idade luta para acompanhar as inovações.

Ainda assim, os idosos são usuários em ascensão, sendo um dos grupos que mais crescem na web. Seja em redes sociais ou sites de compras, a terceira idade vem tornando-se usuários assíduos.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos que usam a internet cresceu 25,9% de 2016 para 2017. O uso do **smartphone** entre essa faixa etária também teve um aumento significativo.

#### Facilite a navegação

Ao produzir uma interface baseada na acessibilidade, existem vários itens que devem ser levados em consideração. Como designers de UI/UX, nosso trabalho é pensar em todas as dificuldades que o usuário possa ter.

Que tal facilitar o acesso para seus usuários dessa faixa etária? Por exemplo, deixe de lado **background's** com muita informação e opte por um layout mais limpo para facilitar a assimilação de informações e evitar a dispersão.

**Outros pontos para levar em conta são:**

- Não use abreviações e acrônimos, pois podem causar confusão, especialmente entre aqueles diagnosticados com demência;
- Deixe o caminho de volta para a **homepage** claro;
- O uso de ícones e símbolos não é recomendado, a menos que eles venham acompanhados de textos explicativos;
- A memória a curto prazo debilitada pode ser comum entre este grupo de usuários, então, quando possível, opte por apresentar o conteúdo/produto gradualmente e não de uma vez só;
- Seja direto e explícito sobre o propósito de seu produto;
- Dê **feedback** e/ou notificações sobre o progresso e conclusão do processo para o usuário;
- Faça uso de destaques (negrito, escritas maiores) a fim de deixar a hierarquia das informações clara;
- Problemas na visão são comuns nos usuários mais velhos, portanto, tome um cuidado extra com a paleta de cores: o ideal é trabalhar bem o contraste de cores entre os elementos dispostos.

Gostou? Então o que acha de incluir a acessibilidade em seu website/aplicativo e atrair usuários de todas as idades? [Entre em contato conosco](https://www.estudioflow.com.br/contato/) para um bate-papo!

**Referências:**

- Uxplanet
- O Globo

Acessibilidade UI/UX para terceira idade

![UX user experience](https://flowlab.work/flow/2018/02/o-que-user-experience.png)

Pode ser até que você já tenha ouvido falar nessa tal de Experiência do Usuário, mas você sabe o que significa experiência do usuário?

Experiência do Usuário (EU), do inglês User Experience (UX), é um termo que se refere ao nível de satisfação dos usuários enquanto utilizam certos produtos, serviços ou sistemas. Tal experiência destaca os aspectos emocionais, afetivos e relevantes da interação entre a pessoa e o produto, por exemplo. De forma simples, podemos dizer que o UX é como você se sente ao usar algo e quais as suas percepções no que se refere a aspectos práticos, como utilidade, facilidade, eficácia e performance.

### **Mas, por que é importante pensar nessa experiência?**

Produtos, projetos, sistemas e serviços são elaborados e desenvolvidos para pessoas. Essas pessoas, então, serão usuários e fazer com que estes gostem de usar o seu produto e desejem usá-lo novamente é um fator chave para o sucesso do mesmo.

### **O “UX” da questão, é saber que:**

A experiência pertence ao usuário e não se limita a um produto em **si**.

Ela é composta de todos os pontos de contato que um usuário pode ter a partir do produto, seja esse ponto tangível ou intangível. Designers criam produtos que geram experiências e não a própria experiência. Essa afirmação não quer dizer que não podemos projetar a maneira com que as pessoas vão experimentar produtos ou serviços. O segredo é manter o foco no processo de planejamento, para que o mesmo seja consistente e naturalmente gere ótimas experiências.

**Uma boa experiência possui um ciclo e é invisível para o usuário.**

Entender o ciclo por trás da construção e projeção de uma boa experiência é crucial para que realmente ela aconteça. Quando ela realmente acontece, as pessoas raramente notam, e é assim que deve ser.

**O contexto é o responsável por manter os usuários no controle.**

Quando as pessoas não conseguem ter o controle sobre as coisas com a qual estão interagindo, na grande maioria das vezes elas ficam frustradas. Projetar boas experiências requer o foco em entender todo contexto em que ocorre o uso de determinado produto.

**A UX é uma conversa e grandes experiências são simples.**

Assim como em outras disciplinas, como o Marketing, por exemplo, a UX é uma conversa. Criamos diálogos com usuários com a finalidade de descobrir como podemos ajudá-los a fazer o que querem fazer. Entender que grandes experiências são simples no sentido de serem claras, faz toda a diferença.

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